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Homem morre no PI e delegacia não consegue investigar por falta de combustível

A delegacia de Guadalupe, a 336 km de Teresina, está sem conseguir apurar um homicídio ocorrido na madrugada deste sábado (10) por falta de combustível desde novembro de 2017. Segundo o delegado regional Thiago Sales, outro caso ocorrido em janeiro também foi prejudicado porque a falta de combustível acontece desde novembro. A Secretaria de Segurança Pública informou ao G1 que a situação já foi regularizada e que não haverá mais atrasos.

Segundo o delegado, por conta da falta de dinheiro para abastecer as viaturas, não estão acontecendo diligências, investigações e levantamentos.

“São muitas as dificuldades, ausência de estrutura, mas o pior é o atraso no trabalho de investigação de casos graves como esses dois homicídios. Nós estamos sem combustível há três meses, passando ‘fiado’ no posto. Hoje, com essa morte, um débito de R$ 3 mil foi quitado, mas não há dinheiro pra continuar abastecendo e não sabemos se o posto vai continuar vendendo na nota”, contou o delegado.

O homicídio dessa madrugada aconteceu em uma festa, durante uma briga. A cidade onde o caso aconteceu é Jerumenha, que fica a 42 km de distância da delegacia regional e o delegado ainda não conseguiu ir ao local. A regional é responsável, no total, por sete cidades, incluindo Antônio Almeida, que fica a 140 km de distância.

“Pra ir e voltar são 280 km, é muito longe e precisamos de combustível, que não temos. Não sei como vamos fazer agora”, revelou o delegado Thiago Sales.

Ele disse que além disso, um convênio que a delegacia tinha com a agência dos Correios da cidade, foi cancelado. Ele não sabe o motivo, mas acredita em falta de pagamento. “Enquanto não é resolvido, estamos sem poder enviar e solicitar documentos, enviar inquéritos e cartas precatórias para outras comarcas”, declarou.

A SSP-PI informou ao G1 que a situação foi regularizada e que não deverá mais haver atrasos a partir de agora. Segundo Segurança, o atraso aconteceu em todos os setores do estado devido ao fechamento do sistema de pagamento do governo, que encerrou em dezembro e foi aberto para 2018 somente em fevereiro. Quanto ao problema relacionado aos Correios, a orientação é de que os delegados e agentes levem suas demandas até a sede da Delegacia Geral, em Teresina, de onde serão distribuídas.

Justiça revoga prisão de ex-tenente acusado de matar namorada em Teresina

O ex-militar José Ricardo da Silva Neto teve sua prisão revogada por uma decisão assinada pelo juiz Antônio Reis de Jesus Nollêto, da 1º Vara do Tribunal do Júri. De acordo com a decisão, o tenente não cumpre os requisitos legais para continuar preso. Silva Neto estava preso há sete meses acusado de matar a namorada, a estudante Iarla Lima, e atirar contra outras duas mulheres no dia 19 de junho de 2017, em um bar na Zona Leste de Teresina.

A decisão foi assinada na última sexta-feira (2). Na decisão o juiz explica a prisão de Silva Neto foi revogada por que o acusado não responde a nenhuma ação penal, caracterizando-se como réu primário. Ele terá de obedecer algumas medidas cautelares, como estar em casa antes das 20h e não frequentar casas de eventos.

Para a advogada Karla Oliveira, que auxilia a promotoria no caso do tenente Silva Neto, o juiz cumpriu as determinações da Justiça, já que o acusado não tinha antecedentes criminais. “Mas atingimos nosso objetivo, por que conseguimos que ele fosse pronunciado com a qualificadora de feminicídio, não só para a Iarla como para a irmã e a amiga dela”, disse a advogada.

Residência em Recife

A decisão ordena ainda que ele compareça uma vez por mês na Comarca de Recife (PE) e não se ausentar do município. José Ricardo Silva Neto é natural do Recife (PE) e pertencia ao centro de preparação da reserva no município antes de ser transferido para Teresina em dezembro de 2014.

Sua residência funcional, especificada na decisão judicial que revogou sua prisão, é o 2º Batalhão de Engenharia e Construção, na Avenida Frei Serafim, Centro de Teresina. Como José Ricardo perdeu sua patente de tenente por conta do processo, ele volta a residir oficialmente na cidade do Recife (PE).

Feminicídio

José Ricardo da Silva Neto foi preso em flagrante no dia 19 de junho de 2017 dentro do apartamento onde morava na zona Leste de Teresina, após atirar e matar a própria namorada, a estudante de arquitetura Iarla Lima, e alvejar ainda Ilana Lima, irmã de Iarla, e a amiga Josiane Mesquita da Silva.

Uma das qualificadoras do crime contra Iarla Lima foi o enquadramento do crime como feminicídio. Atualmente o estado do Piauí possui a maior taxa de feminicídios de todo o Brasil, segundo o 11º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Silva Neto perdeu a patente militar de tenente em agosto de 2017. Com a decisão ele foi transferido do Quartel do 2º BEC para o sistema prisional comum. Até a última sexta-feira (2), ele estava preso na Penitenciária Regional de Campo Maior. O caso foi encaminhado pra o Tribunal do Juri de Teresina.

Jovem tenta vender droga para delegado e policiais civis no Piauí e acaba preso

Um jovem de 19 anos foi preso ao tentar vender droga para um delegado e policiais civis no município de Parnaíba, Norte do Piauí. O flagrante aconteceu durante a folga do delegado Eduardo Aquino e dos policiais, que participavam de uma prévia de carnaval quando o jovem chegou oferecendo cocaína para eles. O caso aconteceu no sábado (3).

“Ele chegou e ofereceu a droga para mim e três policiais civis. Como estávamos de folga, acionamos a Polícia Militar e a prisão foi feita”, informou o delegado Eduardo Aquino, que é coordenador da Delegacia de Combate ao Homicídio, Tráfico de Drogas e Latrocínio de Parnaíba.

Segundo o delegado, após a revista foi encontrado com o jovem alguns papelotes de cocaína prontos para comercialização e uma quantia em dinheiro. O entorpecente e o valor foram apreendidos pela polícia.

O jovem foi levado para a Central de Flagrantes de Parnaíba onde foram realizados os procedimentos legais. Ele deverá responder criminalmente por tráfico de drogas e pode cumprir pena de reclusão de cinco a quinze anos.

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