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Pandemia tende a piorar e Brasil está no centro do furacão

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  Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, fez um alerta duro aos líderes políticos nesta segunda-feira, diante de números cada vez maiores da covid-19 e sem qualquer sinal de um controle. Numa coletiva de imprensa em Genebra, ele alertou que, se a situação atual permanecer, a pandemia irá ficar "pior, pior e pior".

"Vamos ser claros: muitos países estão na direção errada", afirmou Tedros, que insiste que o vírus continua sendo um "inimigo numero um" do mundo. "Mas as ações de muitos governos e pessoas não refletem isso", disse. "Não haverá uma volta ao antigo normal no futuro próximo", alertou.

  Michael Ryan, diretor de operações da OMS, também elevou o tom do alerta. Falando da situação nas Américas e de sua reabertura, ele insiste que a crise é "preocupante". Mas deixa claro: governos terão de "encarar o problema". "A reabertura desses países levou a uma transmissão mais intensa", disse Ryan. "Os governos têm que ser claros nas mensagens à população", disse.

Para ele, superar o atual surto na região "vai levar tempo e vai exigir compromissos de governos e de indivíduos". Um dos desafios será o de "restabelecer confiança" entre governos e suas populações. "Isso tudo está longe do fim", alertou Maria van Kerkhove, diretora técnica da OMS. "Mensagens confusa estão minando o aspecto fundamental da resposta: confiança", disse Tedros.

O alerta em uníssono entre os três membros da cúpula da OMS não ocorre por acaso. A entidade está assustada com outro recorde no aumento do número de casos de coronavírus em um período de 24 horas, com mais de 230.000 casos. O recorde global anterior foi na sexta-feira, com mais de 228.000 casos novos em todo o mundo.

O número de mortes na América Latina atingiu 144.758, ultrapassando o dos EUA e Canadá, e deixando a região em segundo lugar apenas na Europa.

"Se governos não se comunicam de forma eficiente, se não houver uma estratégia completa, e se população não respeitar medidas de controle, só haverá um caminho: (a pandemia) vai piorar, e piorar e piorar", disse Tedros. "Não há atalhos", insistiu.

O diretor da OMS, porém, insiste que esse não precisa ser o destino do mundo. "Todos os líderes e pessoas podem fazer suas partes para romper transmissão e acabar com sofrimento", insistiu

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