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Água da 'Lagoa Azul' será submetida a análise pela Vigilância Sanitária

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A Coordenação da Vigilância Sanitária do município de Barras, distante 119 Km de Teresina, solicitou ao Laboratório Central (Lacen) análise da água da Lagoa Azul descoberta recentemente pelos moradores da cidade.

A Lagoa Azul tem chamado atenção na região por conta das águas de cor azul turquesa. Nos últimos dias, vários moradores de Barras e turistas visitaram o local. A Vigilância Sanitária do município está preocupada porque algumas pessoas chegaram a consumir a água da lagoa.

A coordenadora da Vigilância Sanitária, Lívia Rêgo, disse ao Cidadeverde.com que não vê problemas no que diz respeito ao banho na lagoa, mas pede que as pessoas não façam o consumo da água. Ela destaca que ainda não se sabe a composição química da Lagoa Azul.

“A gente não tinha conhecimento da lagoa e achamos por bem tirar dúvidas. A Lagoa tem atraído muita gente e temos que analisar a composição dela. Saber, por exemplo, se há bactérias. Nossa orientação é que as pessoas não consumam a água”, alerta Lívia.
A coleta da água deve ser feita na primeira semana do mês de julho e encaminhada ao Lacen.

A Lagoa teria se formado no último período chuvoso. O local era um ponto de escavação de areia para construção civil e há informações que tem um olho d’Água na região.

O secretário de Meio Ambiente de Barras e geógrafo, Assis Carvalho, explica que a tonalidade azul turquesa da água se dá em decorrência da presença de calcário na lagoa e não apresenta riscos. Ele esclarece que, antes da visita frequente de curiosos, a água no local era cristalina.

"A lagoa tem água cristalina, transparente, de olho d'água. Risco maior tem o Rio Maratoan que quando para de sangrar recebe todos os esgotos da cidade", disse o secretário.

A Lagoa fica apenas a 3 km do Centro de Barras, em uma propriedade privada. A prefeitura do município instalou pontos de coleta de lixos e placas educativas para que o local seja preservado.

No próximo ano, espécies nativas do Cerrado serão plantadas no entorno da lagoa par evitar assoreamento. “A ideia é aumentar o sombreamento na água para evitar evaporação”, disse o secretário.
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